A ler: Joaquim Manuel Magalhães.
A única desilusão, numa descoberta que me deixou verdadeiramente rendida, foi este não ser o livro em que ele escreve sobre Luiza Neto Jorge. A resolução é fácil e sei que quando encontrar a edição de “Os Dois Crepúsculos” da Regra do Jogo, a vou querer guardar para sempre.
Um cartaz-poema, tão belo quanto pungente, na montra do Campos Trindade.
Uma tarde inteira, a “bater com o nariz” em montras que revelavam interiores apetecíveis, forrados a livros, tentadores, e nos quais era impossível entrar! Portas fechadas e prazeres atrás de um vidro, traduziu-se numa espécie de “peep show livresco” o passeio de hoje.
“Rima Pobre – Poesia Portuguesa de Agora” de Joaquim Manuel Magalhães, edição Presença 1999.